Data: 12/02/2018
Autor: Douglas de Assis Domingues
Na noite de segunda-feira teve visitas nas casas de paz, o que nos proporcionou grandes experiências e emoções. Todos voltamos maravilhados e adentramos ao templo cada um querendo compartilhar com outro o que estava sentindo. Não foi diferente comigo, pedi uma oportunidade para compartilhar algo que me ardia no coração desde a tarefa da manhã, no poço.
Durante as atividades de recuperação do poço, me veio à memória uma ilustração bem usada nos assuntos de missões, onde se tem alguns personagens desenhados em volta de um poço, tendo um deles pendurado numa corda, outro na boca do poço segurando e informando a outras pessoas que estão na outra ponta da corda. Pronto, naquele momento tinha acabado de achar o motivo de minha viagem ao Paraguai, Deus falava comigo fortemente durante aquelas atividades no poço, e fiquei feliz ao poder desabafar à noite.
Aquele defeito no poço me apontava e me ensinava, conversava comigo, me dizia: “Tá vendo aí?”. Isso é missões na íntegra, de verdade, fora da teoria, olha quanta gente envolvida, um ajuda segurando pra você não cair lá dentro, outro te dá ferramenta na mão, o outro usa a voz dando ritmo aos que seguram a corda na altura correta pra bomba não cair, e lá na vida diária na igreja, nos púlpitos tentamos ensinar isso, explicar isso, ilustrar dessa forma.
Somos aqueles que seguramos as cordas, que damos apoio, que gritamos pode ir, que levamos ferramentas, que damos sustento e segurança ao missionário que vai ao poço do mundo, ao poço das almas e das vidas que precisam ser alcançadas por Cristo e retiradas da lama da perdição que as prende ao fundo do poço, cada um no reino de Cristo pode se achar nessa ilustração.
Que Deus fale fortemente ao coração de cada um de seus filhos, e será que Ele não tem falado? Ou nossos ouvidos não estão sensíveis a Sua voz?
Que a paz siga com todos!
Douglas de Assis Domingues
