Data: 14/03/2015
Autor: Marcelo Bernardo da Silva
Após a viagem missionária, mais precisamente na noite de sábado do dia 14 de março de 2015, houve uma celebração (reunião) de agradecimento, como cumprimento da tabela de consagração de 90 dias, na igreja “O Brasil para Cristo” – Base Missionária de Praia Grande. Segundo a tabela, a celebração seria programada para um dia antes (sexta-feira). Porém, como alguns irmãos tem compromissos com suas igrejas, enquanto que outros trabalham e outros estudam nesse dia, a celebração foi adiada para um dia depois. Após a celebração, houve o cumprimento do último dia da tabela de consagração – o evangelismo e distribuição de marmitas aos moradores de rua de Praia Grande.
Nem todos os irmãos compareceram a celebração, devido motivos de força maior. Mesmo assim, houve uma pequena confraternização enquanto os irmãos chegavam aos poucos. A reunião começa quando Pb. Antônio dirige a oração inicial.
O irmão Rogério comentou aos irmãos sobre os momentos que marcaram a viagem missionária, como o evangelismo no bairro da igreja e no hospital, a viagem no pau de arara rumo ao trabalho no assentamento dos campesinos, a salvação de almas no cinema e outras surpresas que ninguém esperava. O convite e desafio para a próxima viagem missionária ao Paraguai, em 2016, não foi esquecido. Uma novidade foi adiantada – se Deus permitir iremos por um dia Paraguai adentro visitando Maria Auxiliadora.
Pra. Magda deixou algo da parte de Deus para os irmãos e dirigiu a oração final. Encerrada a reunião, foi celebrado também o aniversário da irmã Maria, esposa do irmão Rogério. Após essa confraternização, boa parte dos irmãos presentes se uniram e se organizaram para o evangelismo e entrega das marmitas aos moradores de rua.
Após oração, formamos um comboio de quatro carros e exploramos Praia Grande... assim que alguém visse pelo menos um morador de rua, sinalizaria para os outros pararem. Então o comboio foi andando e parando nos seguintes lugares (paradas narradas por Rogério Forte Palombo):
Concessionária na esquina da Av. Pres. Kennedy
Leandro: Com muito ódio pelo pai (ou padrasto), queria vingança por ele ter o expulsado de casa. Ex-cristão, batizado nas águas, era diácono (ou presbítero). Aceitou oração e ponderou sobre perdão.
Alexandre: Meio perturbado, diz que vai de vez em quando em algumas igrejas. Por estar bastante confuso, oramos por ele. Quer um albergue ou algo semelhante.
Av. Pres. Kennedy
Sr. Antônio: Soro positivo, sem fé na cura e há 10 anos na rua. Aceitou a oração para que tivesse fé e recebesse a cura. Tanto ele como o Leandro tinham um pé ferido.
Rua lateral do hospital
Felipe e ??: Felipe já desceu as águas, é revoltado e drogado, foi o único a não querer contar sua história. Tanto ele como seu amigo pediram uma marmita extra. Penso se foi a coisa certa a fazer. Oramos pelos dois.
Esquina da rua do hospital
Sr. Francisco: Alcoólatra, conhece a Palavra. Foi duramente repreendido pelas vezes que não deixou Jesus entrar em sua vida. Aceitou a oração e a confissão de fé.
Av. Costa e Silva
Ailton: Com um carrinho de compra, mantinha dentro seu cachorro. Disse que “um amigo” tinha deixado para olhar. Fizemos ele meditar sobre a sua situação. Notei umas pulseiras que eram na realidade consagrações aos demônios. Ele aceitou romper com a vida passada e cortei com muita dificuldade suas pulseiras (tem explicação). Aceitou a oração. Pediu uma bermuda e uma camiseta que fiquei de levar. Isso é peça chave dentro da questão da legalidade, tenho que cumprir o quanto antes.
Eneias: Tem altos e baixos há 21 anos e consome crack. A família tem condições (a mãe tem um sítio). Já foi internado e conhece a Palavra. Aceitou a oração mas achou que ainda não era hora de se reconciliar.
Rodrigo (guardador de carros): Ao vê-lo, não queria abordá-lo. Ao fazê-lo, ele disse que era Jesus e tudo que ele falava eram mentiras. Aceitou a oração de maneira dispersa.
Avenida da praia
Huram e Paraná (hippies): Nem quiseram ouvir sobre Deus, pois eles já tinham a praia, as estrelas, tudo é Deus... e quando dissemos a eles “Deus te abençoe”, eles disseram: “Já somos abençoados”.
Dois anônimos: Estavam no meio de muitas latas de alumínio e algumas garrafinhas plásticas de pinga “barril”. Um deles sequer acordou. O outro, muito falante, rejeitou a marmita pelos dois e gargalhava aparentando sinais de embriaguez. Aceitou oração.
