Data: 15/02/2015
Autor: Márcia da Conceição Martins
A paz do Senhor, meus irmãos!
Primeiramente, quero agradecer a Deus por me confiar essa missão. Vou tentar resumir ao máximo, porque o que foi vivido naquele lugar foi lindo demais.
No primeiro dia, no domingo, saímos para evangelizar, fomos divididos em três equipes, a nossa equipe ficou com o pastor Ivan. Chegando às casas, fizemos o convite para que eles fossem à igreja assistir ao culto naquele mesmo dia e perguntamos se aceitariam que fizéssemos uma oração. Percebemos que lá as pessoas sempre dizem sim. Oramos e chegamos até a sentar na porta da casa deles. Alguns já pegavam as cadeiras e ali podíamos falar do amor de Deus. Pelo caminho vi uma placa escrita Hospital Distrital de Hernandárias, então pedi ao pastor se poderíamos ir até aquele hospital. A resposta foi imediata: sim.
Andamos cerca de dez minutos e chegamos, parte da equipe seguiu com o evangelismo nas casas, e a outra equipe: Elvis, Sylvana, Tabita, Matheus, Carina Félix e eu fomos ao hospital e nos deparamos com um lugar totalmente sem segurança. Não fomos abordados por ninguém (segurança e/ou porteiro não havia), o que facilitou o nosso evangelismo. Logo de inicio, entramos em um quarto onde havia uma mãe com seu filhinho, um pouco sujo e dormindo, a irmã Sylvana se emocionou ao ver aquela cena. Enquanto a Sylvana e a Tabita ficaram na intercessão, eu fiquei falando de Jesus para aquela mulher e para a glória de Deus ela aceitou a Jesus. Foi forte demais vê-la confessando os seus pecados. Fiz a oração e oramos em seu filho. Após isso, fomos a outro quarto onde havia um homem bem mal tratado e com feridas nos pés, ali todos nós que estávamos evangelizando no hospital oramos por aquele homem e tentamos fazer com que o mesmo falasse algo, mas ele não dizia palavra alguma. Então falamos de Jesus para ele e saímos. Ainda no corredor do hospital, vimos uma enfermeira, foi quando o Elvis perguntou sobre a doença daquele homem e ela respondeu que ele chegou com febre alta devido às feridas dos pés, e também nos contou que ele não tinha roupas e nem familiar com quem contar. Perguntamos se podíamos trazer roupas para ele, e ela disse que sim. Voltamos para a casa dos missionários Fábio e Thais. Nosso tempo naquele hospital foi de 30 a 40 minutos. Voltamos na segunda-feira e graças a Deus com muito mais irmãos. Ficamos em duas turmas: uma na maternidade distribuindo roupinhas de bebês (Wagner, Elvis, Guilherme, Nanci e Marcelo), enquanto o Pb. Paulo Rogério, Fabíola, Tabita, Sylvana, Matheus, Thiago e eu fomos a outros quartos e alí nos distribuímos para falar de Jesus e orar pelas vidas necessitadas. Quando fomos ao quarto daquele homem entregar as roupas que havíamos prometido à enfermeira, testemunhamos o agir de Deus, pois o mesmo já estava conseguindo falar. Vejo nesse fato o efeito que há nas orações dos justos (Tg 5:16b). Foi quando ele falou o seu nome: Lucio.
Além disso, o Pb. Paulo Rogério entrou em outro quarto onde havia uma criança chorando muito, e quando o mesmo colocou a mão sobre a cabeça dela para orar, a criança parou de chorar de imediato.
Outro fato marcante foi quando o Pb. Paulo Rogério conheceu um irmão no culto e sentiu de adotá-lo em oração. Quando fomos evangelizar no assentamento, Elvis, Pb. Paulo Rogério, seu filho e eu ficamos juntos no evangelismo e andamos pelas ruas. A surpresa foi aonde o Espírito Santo nos levou, na casa do irmão que se chama Alfredo, o mesmo que Deus colocou no coração do Pb. Paulo para que fosse adotado em oração. Sabemos que isso não foi coincidência, além, é claro, de o presbítero ter ficado muito feliz.
O irmão Alfredo nos convidou para entrar em sua casa e após algumas conversas, nos pediu para ajudá-lo em oração, pois sua mãe não é convertida. Nós levantamos um clamor ali mesmo e para a minha surpresa, fui abençoada através da vida dele. Deus o usou para confirmar algo sobre meu ministério.
Acredito que todos nós fomos para abençoar vidas, e todos também saímos abençoados dessa viagem. Cada um com a sua experiência e todos na direção de Deus. Não posso esquecer que também fui abençoada por conhecer novos irmãos, que juntos temos os mesmos objetivos de ganhar o Brasil, o Paraguai, a Bolívia... para Cristo. E que o Senhor venha a cada dia acrescentar em cada coração dos que foram e dos que estão lendo o amor pelo próximo.
Rogério e Maria, quero agradecer a vocês porque foram o instrumento de Deus para que a promessa fosse cumprida em minha vida. Deixo aqui o relato de que o Senhor já estava há uns meses falando para que eu preparasse a minha mala, porque iria fazer uma viagem missionária. Obrigada por acreditar no chamado de Deus para a minha vida. Seja aqui no meu bairro ou onde o Senhor me levar, levarei comigo a Missão Desafio.
Márcia da Conceição Martins